Sexting – A técnica que as lésbicas estão a adorar!

Sexting

Já ouviu falar do sexting? Ainda não experimentou ou já é uma pro? Saiba tudo!

Sexting, o que é?

Podemos dizer que o sexting é a prática de sexo através de SMS e o seu nome deriva da união das palavras “Sex” (sexo) e “Texting” (escrita). No início, esta moda era usada apenas para ter conversas eróticas via mensagens escritas. Com o passar dos anos e com o desenvolvimento tecnológico passou a ser mais amplo e a serem utilizadas MMS com imagens um pouco mais picantes e apelativas. Como a própria tecnologia se tem desenvolvido tão rapidamente surgiram diversas redes sociais e comunidades de encontros LGBT que apoiam a prática de sexting e que estão direcionados para as diferentes orientações sexuais (gays, lésbicas e hétero).

O sexting pode ser realizado através do telemóvel, tablet ou computador e pode ser feito em qualquer lugar (já que não é necessário a existência de um contacto físico direto). No entanto aconselhamos ter alguns cuidados na sua prática em locais públicos uma vez que por se tratarem de mensagens eróticas provocam excitação em quem as pratica, podendo surgir daqui algumas advertências no caso de ser apanhada.

Porque é que nós, lésbicas, adoramos o sexting

As mulheres gostam de ser estimuladas física e psicologicamente, e por isso é que o sexting é tão apelativo para as lésbicas. As mulheres como conhecem bem o próprio corpo sabem onde devem tocar-se e quais são os seus pontos erógenos. Embora fisicamente todas as mulheres sejam diferentes, o modelo do corpo é igual.

Para as lésbicas, como o corpo da parceira é igual é bastante fácil saber o que dizer para estimular outra mulher mesmo sem lhe tocar. Embora as 2 pessoas ao praticar sexting não estejam juntas, o intuito final é o prazer. Como a outra pessoa não está perto e não lhe pode tocar, você vai-se tocando (ou não) de acordo com as indicações que lhe vão sendo dadas pela sua parceira.

As mensagens de sexting permitem a um casal lésbico uma maior intimidade e manter a chama da relação mesmo que não possam estar juntas no dia-a-dia. São também ideais para realizar aquelas fantasias sexuais que pairam sempre pela sua mente!

Uma mensagem durante o dia é suficiente para deixar a sua parceira a aguardar ansiosamente pela altura em que vão estar juntas e por em prática o que transmitiram por mensagem.

Cuidados a ter

Quando envia uma mensagem ou MMS deve ter cuidado (principalmente se for uma relação recente em que ainda não existe 100% de confiança e você não sabe ao certo quais são as intenções da sua parceira).

Nunca (mesmo que conheça a pessoa que seja uma relação com uma amiga) deve enviar fotos (com a sua cara, tatuagens, marcas ou sinais de nascença) que permitam que seja reconhecida por outras pessoas, isto porque se vocês se chatearem existe sempre a hipótese da outra pessoa estar tão magoada que pública as suas fotografias online. É necessário ter atenção a isso pois uma vez que uma foto é colocada na internet não é possível de apagar.

Independentemente dos cuidados que deve ter, o importante é aproveitar ao máximo a sua relação e ser feliz com a sua parceira.

 

Veja as 5 fantasias com que as mulheres lésbicas sonham

fantasias com que as mulheres lésbicas sonham

Se está a pensar em apimentar a sua relação com a sua namorada, é hora de ficar a conhecer as 5 fantasias mais comuns das mulheres lésbicas, aquelas com que elas sonham, mas não tem coragem de contar!

Escolha uma e torne a sua vida sexual mais picante!

Perceber as mulheres lésbicas

Em primeiro lugar deve perceber que as mulheres lésbicas são mulheres como qualquer outra, portanto têm fantasias semelhantes, mas orientadas a experiências com outras mulheres.

O sexo entre duas mulheres lésbicas é tão bom quanto o sexo de um casal heterossexual ou até melhor, pois existe mais intimidade.

Desfrute!

1. Sexo passivo

Qualquer mulher lésbica já sonhou em ter uma sessão de sexo onde ela era a estrela! Uma experiência onde ela é totalmente passiva e apenas desfruta do prazer que a companheira lhe proporciona.

Esta fantasia requer um sexo calmo e demorado, onde a mulher é provocada até não aguentar mais. Experimente variadas posições sexuais. É uma sessão onde tudo o que importa é a sua companheira. Vai experimentar?

2. Desempenho de papéis

O teatro de desempenhar papéis é muito comum em qualquer relação. Desde empregadas de limpeza, a enfermeiras, professoras, existem várias personagens que podem personificar para dar mais ânimo à relação. Neste caso tudo deve ser caprichado, incluindo as roupas e os comportamentos.

Normalmente neste tipo de fantasias sexuais, existe sempre alguém dominante e alguém submissa, escolham os papéis que preferirem. Se ambas gostarem do mesmo não tem problema, podem ir variando.

3. Experiências a 3

Esta fantasia sexual não é para todos, pois é necessário existir uma imensa confiança no casal, mas que é bem apelativa, lá isso é!

Se estiver a pensar em realizar, talvez seja preferível escolher uma pessoa que nenhuma das duas conheça e que não existe probabilidade de a encontrarem novamente. Desta forma conseguem minimizar os riscos de ciúme. Escolher alguém conhecido pode levar a que sentimentos de desconfiança surjam após a experiência.

4. Primeira vez

A primeira vez é sempre especial! Muitas mulheres lésbicas sonham em encontrar uma mulher que nunca tenha tido relações com mulheres. Esta fantasia está relacionada com a sensação de domínio que a mulher mais experiente vai sentir, afinal, vai ser ela a responsável pela primeira experiência de outra mulher!

5. Piscina/Praia

Um local público e bem romântico também está na lista das fantasias sexuais mais desejadas pelas mulheres! A água faz parte da fantasia e apela à intimidade entre os corpos.

Uma piscina depois da hora de fecho, ou mesmo uma piscina privada, e uma praia já fora de horas são locais ideais para realizar este desejo muito comum.

Como saber as fantasias da sua companheira?

Nem todas as pessoas se sentem confortáveis em partilhar as suas fantasias sexuais, pois muitas vezes se sentem envergonhadas e pensam que apenas elas têm essa fantasia. Isto acontece ainda mais se for uma mulher que saiu do armário há pouco tempo. Uma boa maneira de conseguir saber será se você der o primeiro passo. Conte você uma fantasia que tenha e assim a sua companheira vai se sentir mais à vontade para partilhar as delas consigo!

 

Qual é a melhor forma de sair do armário?

lésbicas beijo

Sair do armário, contar ao mundo e assumir que somos homossexuais não é das tarefas mais fáceis. Temos que lidar com a pressão da sociedade, do emprego, da família, dos amigos… Apesar de ser necessário para nos sentirmos melhor, este é um passo que ainda assusta muitas mulheres lésbicas.

Queremos dar uma ajuda e mostrar qual a melhor forma de sair do armário.

Escolha a sua pessoa de confiança

Sair do armário é um processo delicado onde não consegue prever todas as reações. Por esse motivo, nunca deve contar a toda a gente ao mesmo tempo. É preciso escolher aquela pessoa a quem sabe que pode contar.
Pode ser uma amiga (não escolha a sua amiga especial), mas o ideal para quem se quer assumir, é pensar em algum membro da família com que saiba que pode contar. Imagine que a sua mãe é uma pessoa mais compreensiva, enquanto que o seu pai é mais rígido. Neste caso, em vez de contar ao dois ao mesmo tempo, o que deve fazer é: contar à sua mãe, dar-lhe algum tempo para que esta assimile a ideia e deixar que ela a ajude a contar ao seu pai.
É uma excelente ajuda ter alguém que já sabe e que nos pode ajudar. Atenção que não precisa de ser a sua mãe, pode ser a sua tia, prima, ou simplesmente uma amiga que se dê bem com a sua família.

Seja compreensiva

Nós sabemos que ser homossexual é um direito, não é um defeito, não é nada que mereça ser julgado! No entanto, devemos ter em conta que a maioria da sociedade não pensa desta forma e são costumes que não se conseguem mudar de um dia para o outro. Aproveite o Arraial Pride para falar sobre o assunto e testar reações.
Esteja preparada para reações menos positivas e tente ser compreensiva. Dê tempo à pessoa para ponderar o assunto, pois muitas vezes as primeiras reações são as nossas piores inimigas.
Não fique frustada se sair do armário não correu tão bem quanto esperava, dê alguns dias e verá que as coisas vão melhorar.

Dicas para sair do armário

Veja algumas dicas que a vão ajudar com este processo e escolha aquelas que melhor se adequarem ao seu caso.

  • Atenção à altura – Não escolha alturas em que as pessoas já estão nervosas. Esqueça ocasiões especiais. Escolha fases em que tudo está bem, será mais fácil.
  • Não deixe que saibam por terceiros – Não deixe que sejam outros a contar. Enquanto não tiver coragem de se assumir, certifique-se de que ninguém descobre ou que as pessoas que sabem são de confiança.
  • Esteja calma – O nosso estado de espírito é afetado pela pessoa que está a falar connosco, mantenha-se calma e não reaja negativamente. Seja compreensiva.
  • Esteja segura – Quando se assumir como homossexual não mostre dúvidas nem receios. Mostre que o amor entre mulheres é natural. Esteja orgulhosa e segura das suas preferências. Ajuda se as outras pessoas perceberem que você já pensou bem sobre o assunto.

Sair do armário não é fácil, mas é necessário para se sentir bem consigo mesma!

Assumir-se como lésbica – 3 Truques para correr bem

Assumir-se como lésbica - 3 Truques para correr bem

Assumir-se como lésbica é um dos passos mais difíceis na vida de uma mulher lésbica. Contar à família, contar aos amigos e não conseguir prever a reação é um dos maiores medos, mas que deve ser ultrapassado.

Porque deve assumir-se como lésbica

A dúvida que passa na cabeça de muitas mulheres lésbicas é saber se é realmente necessário assumir-se como lésbica. A resposta é sim, assumir-se é um dos passos vitais para ser feliz.
É completamente normal que atrase este passo, principalmente se não estiver em nenhuma relação, mas quando está com alguém este passo torna-se vital.
Não precisa de se assumir assim que inicia uma relação com uma mulher, mas quando esta se tornar estável deve considerar avançar. Se a sua companheira já se tiver assumido pode ficar magoada com o seu receio, interpretando-o como um sinal de que não sabe se quer realmente estar com ela.
Mais importante que tudo assumir-se como lésbica é ser verdadeira consigo própria e sentir-se orgulhosa da pessoa que é.

1. Nunca deixe que alguém conte por si ou que descubram

Se ainda não deu o passo de assumir-se como lésbica não deve deixar que ninguém desconfie. Evite demonstrações de carinho públicas ou contar para outras pessoas que possam contar aos seus amigos e família.
É importante que as pessoas próximas de si saibam isso por si e não por terceiros. Ao ser você própria a contar, vai ter a oportunidade de explicar o seu ponto de vista, o que não acontecerá se as pessoas descobrirem.

2. Analise as pessoas que a rodeiam

Antes de dar o passo final e assumir-se como lésbica é importante analisar as pessoas da sua vida. Esteja atenta aos amigos e à família e veja como eles reagem quando confrontados com a homossexualidade. Leia uma noticia em voz alta, fale do casal gay das telenovelas, vejam um filme lésbico, etc., puxe o assunto de forma discreta e analise as respostas.
As pessoas que reagirem melhor devem ser as escolhidas para contar primeiro, sejam amigos próximos ou família. Elas poderão ajudá-la a lidar com as outras pessoas e podem ainda dar-lhe um novo ponto de vista que a irá ajudar na hora de contar.
Contar à pessoa errada em primeiro lugar pode influenciar negativamente a opinião de todas as outras.

3. Esteja segura de si e não menospreze o assunto

Quando finalmente for contar é importante que esteja segura de si e fale do assunto num tom sério. Esta é a sua vida e ser aceite como lésbica é importante para si. Explique que o amor entre mulheres funciona da mesma forma que o amor entre um homem e uma mulher.
Se utilizar um tom leve ou mesmo de brincadeira, as pessoas vão pensar que está apenas confusa, que isso não é importante e que em breve irá passar. Isto fará com que não a levem a sério e que tentem demovê-la.
Seja firme nas suas palavras e transmita que isto é um assunto importante e que já pensou muito sobre ele, logo não é algo que vai passar. É quem você é!

Arraial Lisboa Pride 2014 é já a 28 de Junho

Arraial Lisboa Pride

A comunidade LGBT está já à espera do Arraial Lisboa Pride 2014 que se realiza já no dia 28 de Junho no Terreiro do Paço. Este evento já vai na sua 18ª edição e continua a ser o maior evento LGBT nacional.
Venha conhecer melhor este evento de todos nós.

Arraial Lisboa Pride 2014 – A festa arco-íris!

O antigo “Arraial Pride” passou agora a denominar-se “Arraial Lisboa Pride” num esforço de ser referências nos destinos turísticos LGBT de eleição. Conhecido como um dos melhores eventos e o mais importante a nível nacional, o Arraial Lisboa Pride é uma festa que visa aproximar a comunidade LGBT e torná-la parte integrante da sociedade portuguesa.
Com esta celebração do amor e da liberdade de escolha social, a organização visa diminuir a discriminação e mostrar aos portugueses que ser LGBT não é motivo para ser discriminado. No ano anterior 45 mil pessoas juntaram-se a este Arraial e muitos mostraram a sua simpatia e solidariedade para com a comunidade. Este ano, a organização espera conseguir ainda melhores resultados.
Dia 28 de Junho é também o aniversário da revolta de Stonewall, que se transformou num marco da luta pela igualdade de direitos e liberdade para as minorias sexuais. O Arraial Lisboa Pride torna-se assim também uma comemoração deste marco de mudança.

O que pode encontrar no Arraial Lisboa Pride

Este evento foi pensado para poder ser frequentado por todas as pessoas, incluindo famílias e pessoas não LGBT. Apenas com este objetivo em mente, é possível eliminar as diferenças e retirar importância às escolhas sexuais. Só assim se pode perceber que uma mulher pode amar outra mulher, tal como um homem também pode amar outro homem.
A festa inicia-se às 16:00 e vai durar até às 04:00 em pleno Terreiro do Paço, Lisboa.
Durante o dia o destaque vai para o Arraialito que se trata de um Arraial pensado para as crianças, local ideal para as famílias descontraírem e novas amizades se formarem. As explorações no Pride Village também merecem destaque e poderá estar em contacto com o que de melhor se faz em Portugal. Tendas de artesanato e pequenas lembranças estarão disponíveis para que possa passear pela cultura LGBT e não só. Para que o calor não aperte, o Lounge estará disponível com bebidas frescas para descontrair.
O palco principal abre às 20:30 e vai-se tornar na maior pista de dança de Lisboa, como já tem sido hábito! Vários artistas e bandas nacionais vão-nos acompanhar durante esta noite diferente, dando destaque aquilo que de bem se faz por cá!
A típica noite lisboeta vai estar presente através de 25 bares de referência que estarão a envolver todo o Terreiro do Paço.

Aproveite o espírito!

O Arraial Lisboa Pride é ainda uma excelente oportunidade para mostrar à sociedade portuguesa que a comunidade LGBT está cá para ficar e merece a sua liberdade de escolha. Graças à sua programação idealizada para todo o tipo de público, será uma boa altura para mostrar em primeira mão a nossa comunidade aos familiares e amigos. Se está a pensar em ir sozinha, talvez seja uma altura perfeita para reconhecer mulheres lésbicas e fazer novas amizades.

A primeira relação com uma mulher – Como lidar

A primeira relação com uma mulher

A primeira relação com uma mulher pode ser um momento marcante e será certamente motivo de nervosismo.

As regras das relações mais comuns, homem e mulher, não se aplicam aqui e é necessário descobrir como se comportar numa relação com uma mulher.

A descoberta da primeira relação

É normal que se sinta nervosa, afinal, a primeira relação é importante para todos nós.

O que importa no amor e nas relações é a honestidade e neste caso, basta confessar que é a sua primeira vez com uma mulher e a sua companheira terá todo o prazer em a guiar. O amor entre mulheres tem a vantagem de ser mais honesto e sincero.

Veja algumas dicas para acalmar o nervosismo!

  • Seja sempre sincera – Nunca diga algo apenas para agradar a sua companheira. Irá abrir um precedente negativo. Seja sincera e discutam o assunto.
  • Não tenha pressa – O primeiro namoro com uma mulher é mágica e deve ser vivida calmamente. Não apresse nada.
  • Converse – Falem sempre sobre os vossos sentimentos para que estejam em sintonia.
  • Assumir? – Se ainda não estiver preparada para assumir a sua orientação sexual fale com a sua companheira e discutam o assunto. Faça-o apenas quando se sentir confortável, pois caso se sinta pressionada poderá afastar-se da sua companheira.

Os momentos íntimos

Os momentos íntimos de um primeiro namoro, seja lésbica ou não, são sempre especiais e motivo de nervoso miudinho!

Tal como em qualquer relação, a receita é simples, deixe as coisas fluírem. Se estiver com uma mulher mais experiente, certamente que ela a guiará no sexo. Se for a primeira relação para ambas, podem explorar calmamente e aprender juntas.

Já namorou com homens?

Nem sempre descobrimos que somos lésbicas antes de termos namoros com homens. Muitas vezes esta descoberta é tardia e podemos já ter tido alguns namorados antes de nos apercebemos de que algo não estava certo.

A primeira relação com uma mulher depois de ter estado com homens é ainda mais complicada de gerir, pois as mulheres e os homens são muito diferentes. A tendência é para nos comportamos da mesma forma, mas as mulheres têm necessidades diferentes. Enquanto um homem não precisa de muita atenção, a mulher vai ficar magoada se se comportar da mesma forma.

Pode também aproveitar as comunidades online para conversar com outras mulheres lésbicas e expor as suas duvidas.

Neste caso, apenas tem que pensar no que você gostaria, de como se sentiria, afinal, você é mulher! No final, verá que uma relação com uma mulher é mais fácil e mais simples do que com um homem.

Assumir a relação ou não?

Sair do armário e assumir a relação é uma decisão pessoal, no entanto, se for o primeiro namoro para ambas, é preferível aguardar um pouco.

Se não têm experiência não é necessário juntar o stress de assumir a vossa orientação sexual. Aproveitem para desfrutar da relação e deixem a parte menos boa para depois!

Caso o prefira fazer, certifique-se de que discutiu este assunto muito bem com a sua companheira. Nunca faça anúncios sem ter o consentimento da sua namorada, pois além de poder causar problemas (no emprego, família, etc.), ainda poderá perder a sua confiança.

Relaxe, deixe-se levar e descubra o prazer de uma primeira relação.

Cultura Lésbica – Séries – The L Word

Quando se fala em séries televisivas com a temáticas lésbica no centro das atenções, não há ninguém que duvide que a mais importante, mais reveladora e mais popular, é a série The L Word. Esteve durante anos no centro das atenções de toda a comunidade, sendo que infelizmente ao fim de 6 temporadas deixou de ser produzida e ficou um vazio enorme nos milhares de fãs que a acompanhavam diariamente, assim como ás várias personagens que a compunham.

Cada personagem desta série vai crescendo ao longo que as temporadas vão passando, mas há sempre novidades, com a saída de algumas delas e a entrada de novas, para dar ainda mais emoção a toda a trama na história final. Algumas destas personagens ficaram tão marcadas na memória dos fãs que ainda hoje, anos após a série ter terminado, se lembram das características principais delas e esperam sempre o seu aparecimento numa nova série, mesmo que seja de outra temática.

A história começa com a chegada de Jenny Schecter, uma jovem talentosa escritora de ficção, que após terminar a Universidade de Chicago vem para junto do seu namorado Tim, que por si só já se encontra no meio de um grupo de amigas muito especial. Tim mora ao lado do casal mais emblemático de toda a série, Bette e Tina, duas bem-sucedidas profissionais que estão juntas à 7 anos, sendo que apenas agora estão a pensar em iniciar uma família, com a gravidez ou a adopção de uma criança para preencher as suas vidas. Ao longo de toda a série passam por várias fases de afastamento e união, havendo traições e processos de divórcio pelo meio, mas no final acabam juntas e bastante felizes.

No mesmo grupo de amigas está Shane, talvez a personagem principal de toda a série, uma cabeleireira que tem como principal hobbie a fotografia. Muitas parte da história de toda a série centram-se nesta personagem, principalmente porque a sua fama de conquistadora vai para lá da imaginação, pois esta mantém uma grande dificuldade em prender-se a alguém e com isso vai aproveitando as noites para conhecer novas mulheres e envolver-se fugazmente com todas as que se atravessam à sua frente. Até conhecer aquela que lhe dá a volta à cabeça, Carmen, uma Dj que além de bonita tem uma personalidade bem vincada, conseguindo levar Shane até ao altar, mas nos últimos minutos esta desiste e destrói por completo o coração de Carmen.

Dana é uma jogadora de ténis profissional que ainda não saiu do armário, tendo assim uma grande dificuldade de se relacionar com mulheres com receio do que os seus fãs e família possam sentir. A sua melhor amiga, Alice, é uma bissexual que sofre por amor durante toda a série, mas é no famoso Chart que vê o seu maior sucesso profissional. As duas acabam por se relacionar e são o amor uma da outra, porém infelizmente Dana acaba por morrer de cancro na mamã e Alice sofre durante vários episódios, de coração completamente partido.

Estas são as personagens principais e as histórias mais importantes de toda a série, mas há muito mais personagens e histórias paralelas, não fosse esta série ter estado nas televisões internacionais durante longos anos. No final, depois de muita emoção e relacionamentos entre as personagens, todas acabam bem e repletas de amor à sua volta, apenas Shane regressa ao seu natural habitat, sem estar presa e aproveitando cada mulher que passa na sua vida.

Cultura Lésbica – Séries – The Real L Word

Esta série é relativamente recente, já que o seu lançamento foi feito a 20 de Junho de 2010, tendo sido considerada a mais revolucionária de sempre, pois para além de ser uma série, ou de em termos de transmissão ser assim apresentada, na realidade é um reality show, que mostra a vida real de uma série de mulheres, todas elas com a mesma orientação sexual ou semelhante.

Depois do sucesso que a série The L Word teve ao longo de vários anos, a sua produtora executiva, Ilene Chaiken, recriou a série, mas desta vez com um formato de reality show, apesar do tema ser o mesmo e da base ser semelhante, agora esta série segue a vida real, contando o dia-a-dia de seis lésbicas de Los Angeles. Conta já com 3 temporadas, sendo que cada uma recebe participantes diferentes, mulheres reais, com vidas completamente normais e as suas profissões, que aceitam entrar no programa e contar tudo sobre as suas vidas pessoais.

Em cada uma das temporadas, são feitos castings de todas as que pretendem entrar na série, analisando a sua vida pessoal, emocional e profissional, se tiver algum interesse e se permitir dar mais história a todo o enredo. Aqui, ao contrário do que acontece com as outras séries, não há um guião para que elas se possam guiar, já que tudo ocorre naturalmente, apenas com a diferença de que estão algumas câmaras a acompanhar o dia-a-dia, para não perder pitada de todos os problemas emocionais e pessoais que todas vão sofrer.

A troca de namoradas, as traições, os problemas profissionais são apenas alguns dos exemplos do que vai ver nesta série, independentemente da temporada que está a ver, já que parece ser um clássico as mulheres trairem as suas namoradas assim que aparecem na televisão, mas há também os casais que duram imenso tempo e cada vez mais unidas. Um exemplo disso surge logo na primeira temporada, com um casal a tentar engravidar para começar a sua família juntas, passando por algumas fases menos boas e quase que as desmotiva, mas nada as abala e elas acabam mesmo por conseguir o seu objectivo, estando neste momento à espera do segundo filho, segundo notícias internacionais. Por outro lado, na primeira temporada também conhecemos Whitney e Sara, um casal que todos acreditam nunca ter futuro já que estão constante a traírem-se mutuamente, havendo até momentos de brigas em bares. Mas na realidade, já fora do reality show, elas continuam juntas e até já se casaram, mostrando que toda a pressão pode ter causado maior parte dos problemas.

Algumas destas mulheres acabam por passar de temporada para temporada, mas com uma presença mais leve, principalmente aquelas que mais história trouxeram para os seus fãs. Outras, as mais recentes, acabam por surgir e quase que inevitavelmente juntam-se na noite com as mais antigas, criando discussões e atritos que são muito comuns na comunidade lésbica, mas que acabam sempre por ter uma resolução.

Muitos fãs de L Word acham este reality show uma autêntica farsa, principalmente porque há sempre uma tendência para comparar personagens, havendo até algumas semelhanças, mas na realidade a fama e a popularidade desta está a chegar bem perto da sua originária, mesmo com as diferenças notadas por todos.

Cultura Lésbica – Filmes – Lost and Delirious (2001)

Este filme surgiu quando a sociedade estava ainda mais retrógrada no que diz respeito a aceitar estas produções mundiais, contudo devido à história envolvente e a toda a mensagem transmitida, foi bem aceite e até um grande sucesso nas salas de cinema de quase todo o mundo.

Tal como acontece com a maioria dos filmes com esta temática, é a mensagem e a história que mais destaque apresenta perante a sociedade, retratando problemas muito comuns que a maioria dos casais tem que ultrapassar para conseguir ser realmente feliz. Assim, com uma mensagem muito forte, o Lost And Delirious, com 2001 a ser o seu ano de estreia, tornou-se numa referência para todos os casais homossexuais, principalmente para aqueles que se identificam com os problemas que as personagens tiveram que ultrapassar.

Sinopse

Neste filme, os sentimentos e as ligações são extremas e intensas, por isso a mensagem que transmite é igualmente importante e para muitos membros da sociedade, que estão fora da comunidade lésbica, é demasiado para estar nas salas de cinema.

O filme retrata a história de três adolescentes, que descobrem o amor e o sexo, desde de vários tipos de experiências que têm que passar, sendo que os sentimentos que todas elas sentem são expostos de forma intensa e bem definida.

A história começa com Mary Bradford, ou como é chamada Mouse, a ser levada para um internado só de medidas, o que leva a que esta comece a rever todas as suas crenças, valores e a descobrir exactamente o que é. É recebida pela directora da escola, mas a sua integração no espaço e com as novas colegas é da responsabilidade de Tory. Tory é um exemplo de filha que qualquer família deseja, generosa, estudiosa, bonita e com um futuro promissor à sua volta, mesmo sendo filha de pais ricos e extremamente conservadores. Este é uma das colegas de quarto de Mouse, assim como Pauline.

Nos primeiros dias de aulas, completamente desamparada, Mouse conhece o jardineiro da escola, Joe, que se revela um fantástico confidente que a acompanha em todo o processo de adaptação. A integração está a correr muito bem a esta torna-se muito íntima de algumas das meninas, principalmente as suas companheiras de quarto.

Com o passar dos dias e com a convivência, Mouse percebe que há algo de diferente no relacionamento das suas companheiras de quarto, elas estão sempre juntas e passam a vida a acariciar-se, sendo que rápido ela percebeu que estavam juntas e mantinham um relacionamento em segredo. Num momento, ambas são surpreendidas pela irmã mais noa de Tory e começou o conflito interno desta, com medo que os seus pais descubram tudo, decide acabar o romance e seguir com a sua vida. Pauline está demasiado envolvida e quase até obcecada, por isso este afastamento torna-se insuportável para ela, decidindo nesse momento que fará tudo o que estiver ao seu alcance, ultrapassando até alguns dos seus próprios limites, para a reconquistar e ficar com a sua amada.

Esta é uma história muito comum, na sociedade de hoje em dia, mulheres que se apaixonam, vivem um romance baseado na mentira e escondidas de tudo e todos, ficando com medo do momento em que tiverem que enfrentar família e amigos, decidindo na maior parte das vezes, acabar com o relacionamento com receio do que poderia acontecer se todos soubessem.

Cultura Lésbica – Filmes – Yes or No (2011)

Os filmes da temática lésbica são considerados, até pelos grandes críticos de cinema, como os mais românticos e sentimentais de todos, principalmente porque há sempre duas mulheres extremamente bonitas, nos papeis principais, que se ligam de alguma forma e que formam casais extremamente bonitos.

Este filme é um exemplo disso, sendo que é considerado entre a comunidade como um dos mais românticos de sempre, tendo também uma mensagem a transmitir, relativamente ao tipo de lésbicas que existem, algo que hoje em dia está muito nas bocas da sociedade. A maioria das pessoas acredita que uma mulher que tem um estilo visual mais descontraído é obrigatoriamente homossexual, porém são muitas as provas que esse é um mito da sociedade, mas neste filme em particular, este é um dos assuntos debatidos.

Sinopse

Lançado em 2010, tem como título original Yaak Rak Gaw Rak Loey, sendo que é de origem tailandesa e por isso este nome tão diferente do normal. Neste caso específico é um típico filme de amor, cheio de emoções e troca de juras constantes, mostrando assim o lado mais romântico dos casais de lésbicas.

Neste filme é conta a história de Pie, uma menina extremamente doce e bonita que se muda de dormitório na Universidade, recebendo assim uma nova companheira de quarto, Kim, que é uma tomboy e levando assim a uma grande confusão na cabeça de Pie. Antes de falar mais sobre o filme é importante explicar o termo tomboy, já que é um termo muito comum nos dias de hoje, referindo-se a mulheres que exibem características do sexo masculino, quer seja no estilo ou mesmo a nível de comportamento, não sendo necessariamente significado de ser homossexual ou que tenha o desejo de ser homem, apenas pode ser o seu estilo e a sua personalidade vincada.

Com a mudança de quarto e com as diferenças que Kim apresenta, comparativamente a outras raparigas, Pie sente-se bastante desconfortável, tentando até mudar novamente de quarto para não passar por tudo isto. Mas Kim, com o seu jeito extremamente amoroso, acaba por conquistar Pie aos poucos, fazendo com que a sua amizade comesse a crescer naturalmente, levando assim a que haja algum tipo de dúvidas sobre que sentimentos é que existe na realidade.

As confusões começam a surgir e principalmente Pie começa a duvidar seriamente do seu tipo de sentimento em relação a Kim, sendo por isso uma situação muito comum, até para quem nunca teve que lidar com esse tipo de sentimento em relação a uma pessoa do mesmo sexo, é uma mensagem muito importante de se ver, analisando como ela processa cada sentimento, cada gesto e cada palavra.

É um filme fantástico, bem ao estilo asiático, retratando bem o preconceito que a sociedade tem perante tudo o que foge ao tradicional padrão dos sentimentos, sendo que as personagens principais expressam também muito bem a confusão que as pessoas têm na sua cabeça quando se deparam com uma situação como a que elas estão no momento, assim como os conflitos que esses relacionamentos provocam, tanto nas pessoas envolvidas como em todas as que se encontram em seu redor.